Plantas Medicinais

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sábado, 30 de outubro de 2010

Estilos de Decoração de interiores

Estilos de Decoração de interiores

Estilos de Decoração

Não é de admirar que as pessoas fiquem confusas quando se fala sobre estilos de decoração de interiores, uma vez que existem mais estilos de decoração, do que países no mundo. E, para além disso, diferentes interpretações dão origem a diferentes resultados, os estilos de decoração são muitas vezes uma questão de interpretação, e cada decorador ou designers de interiores, pode interpretar o estilo sob a sua prespectiva. A interpretação dos estilos de decoração também é influenciada pela cultura.

Regras de decoração

Embora raramente haja regras rígidas sobre os diferentes estilos de decoração, há certas características que são comuns a cada estilo. Conheça, abaixo,  cada um desses estilos de decoração de interiores para encontrar o seu próprio estilo de decoração. Mas lembre-se não há “regras”! Se encontrar mais de um estilo de decoração que gosta, basta combiná-los com gosto, para obter um excelente resultado!

Tipos de estilos de decoração

  • Decoração de interiores estilo victoriano
    Na decoração estilo vitoriano todos os detalhes são pensados e a ornamentação, opulência e formalidade ganham estilo.
  • Decoração de interiores estilo tradicional

    O estilo tradicional de decoração continua a ser o estilo mais popular de decoração.
  • Decoração de interiores estilo moderno

    Os termos “moderno” e “contemporâneo” são frequentemente usados, alternadamente. No entanto, os dois estilos de decoração são bastante diferentes.
  • Decoração de interiores estilo contemporâneo

    Enquanto o estilo tradicional ainda é o estilo mais popular, o estilo contemporâneo está provavelmente muito próximo do segundo lugar.
  • Decoração de interiores Shabby Chic
    Shabby Chic é um estilo que foi criado e popularizado pelo designer Rachel Ashwell no final dos anos 80 e início dos anos 90. Este estilo continua a ser popular, hoje.
  • Decoração de interiores estilo marroquino

    Influenciado pelas vistas, sons, cheiros e cores do Norte Africano, o estilo marroquino foi adquiridindo popularidade ao longo dos últimos anos. 
estilos de decoração de interiores
  • Decoração de interiores estilo country
    O estilo country atingiu o seu auge de popularidade nos anos 80 e inícios dos anos 90, contudo ainda é muito popular.
  • Decoração de interiores  estilo francês

    A decoração francesa traz as cores e texturas da França rural, para criar um interior acolhedor e convidativo. 
  • Decoração de interiores estilo handmade 
    Este estilo de decoração concentra-se em elementos naturais, nos bosques bonitos, e na qualidade e detalhes artesanais. 
  • Decoração de interiores  estilo toscano

    A decoração estilo toscano, que é extremamente popular agora, traz para os sentidos as cores e texturas do interior italiano.
  • Decoração de interiores estilo Art Deco

    O estilo Art Deco tornou-se popular na década de 1920 e 1930, e é caracterizada pelo uso de superfícies espelhadas, alumínio, aço inoxidável e vidro. 
  • Decoração de interiores  estilo mexicano
    A decoração estilo mexicano celebra as cores vibrantes e tecidos bonitos do México.

Estes são os alguns dos estilos de decoração mas populares, escolha o seu e comece a decorar a sua casa.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Mamona = rejuvenescimento facial !!!

Produto derivado do óleo de mamona é nova opção no rejuvenescimento facial.
   
No ano de 2003, a agência reguladora de remédios dos Estados Unidos, a FDA, aprovou o uso de próteses fabricadas com o óleo de mamona, planta nativa brasileira. O produto, testado e fabricado no Brasil, já é usado como substituto de ossos danificados em acidentes e tem baixa rejeição pelo organismo. Agora, a mamona (Ricinus communis) entra novamente em cena como uma nova opção no rejuvenescimento facial, por meio de implantes realizados sob a pele para a correção de flacidez.
Gilberto Chierice, do Instituto de Química da USP de São Carlos e coordenador da pesquisa com as próteses de mamona, iniciou em 2003 uma nova pesquisa usando o polímero de poliuretana de óleo de mamona, na forma de fio serrilhado, como implante subdérmico, chamado de Fio Lifting Biológico. Segundo o pesquisador, as moléculas desse polímero são muito semelhantes às moléculas de gordura existentes no organismo humano, características que as tornam biocompatíveis. ´Já os implantes derivados de petróleo ou metal são vistos como um artefato estranho ao organismo, e por isso, correm risco de rejeição´, explica. Outra vantagem do implante desenvolvido é induzir a formação de colágeno (proteína fundamental para as fibras de tecido e estruturas do corpo) e eliminar o surgimento de bactérias, quando confeccionado em formas sólidas.
O objetivo principal dessa pesquisa, que faz parte do mestrado em Bioengenharia do médico Athanase Chritos Dontos, foi analisar o grau da resposta inflamatória do tecido celular subcutâneo após receber o implante do fio de óleo de mamona.
Os fios foram implantados no tecido celular subcutâneo de camundongos, sob anestesia local, e em pacientes com flacidez dérmica facial. No primeiro caso, analisou-se os tecidos e estruturas celulares, e no segundo, as modificações que surgiram a partir de fotografias tiradas no pré e pós-operatório.
Dentre os resultados obtidos, constatou-se que o implante levou à formação de fibroblastos - células que produzem fibras de tecido conjuntivo, como por exemplo, o colágeno. "A presença mecânica do fio de mamona provoca tensão e a reação de cicatrização induz a formação de fibras de colágeno; além disso, esse material, quando implantado, não produz reação inflamatória", explica o pesquisador.
Durante o processo natural de envelhecimento, há degeneração de proteínas que entram na composição da pele, como o colágeno e a elastina, resultando na perda da elasticidade da pele e tecidos adjacentes. Entre os fatores que contribuem para o envelhecimento estão a ação natural da força da gravidade, a radiação solar, além da contribuição de fatores genéticos.
Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina Estética, o Brasil é o vice-campeão mundial em cirurgias plásticas e em aplicação da toxina botulínica (o Botox), ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Atualmente, vários procedimentos médicos realizados em consultório proporcionam melhorias na aparência, sem os inconvenientes, riscos e custos de uma cirurgia plástica.
O produto já vem sendo testado em pacientes, mas aguarda a certificação de fabricação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Posteriormente, serão desenvolvidos testes de implantação do fio biológico de mamona em outros locais do corpo, na correção de flacidez de braços, nádegas, abdomens, coxas e também no tratamento de estrias.
A pesquisa foi reconhecida como o melhor trabalho apresentado durante o I Congresso Mundial de Medicina Estética da Associação Internacional de Medicina Estética (ASIME) no Brasil, em março de 2004.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Como fazer uma faxina e uma rápida limpeza em casa

Procure ter uma sequencia lógica para o serviço, isso ajuda a utilização do utensílio que tem em mãos.






Procure colocar as coisas que está limpando, sempre de forma organizada, assim fará uma vez só.



Evite desarrumar a casa toda, pois o rendimento diminui, pois se perde na bagunça.



Ex: se está limpando o quarto,coloque o que tirou do lugar de forma organizada, de maneira que facilite a recolocação.



Quanto aos enfeites e objetos, lave todos que for possível sem estragar, é mais rápido que tirar o pó e o resultado é perfeito (lave e os coloque em ordem do lado para não bagunçar a cozinha, quando terminar de limpar estarão secos para serem recolocados.



Espero ter ajudado , adoro fazer faxina!!!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

ALECRIM


Nome popular
ALECRIM
Nome científico Rosmarinus officinalis L.
Fotos ampliadas 1 | 2
Família Lamiaceae (Labiatae)
Sinonímia popular Alecrim-de-jardim, alecrim-rosmarino, libanotis.
Parte usada Folhas e flores
Propriedades terapêuticas Estimulante digestivo, anti-espasmódica, estomacal, vasodilatora, anti-séptica.
Princípios ativos Óleo essencial – Borneol; pineno, canfeno, canfora, cienol, acetato de bornila -; diperteno – rosmaricina; tanino,saponina;ácidos orgânicos; pigmentos;flavonóides
Indicações terapêuticas Dores reumáticas, depressão, cansaço físico, gases intestinais, debilidade cardíaca, inapetência, cicatrização de feridas, dor de cabeça de origem digestiva, problemas respiratórios,
Informações complementares Origem
Sul da Europa e Norte da África.
Propagação
Estacas, ponteira dos ramos. Modo de uso
Infusão das folhas frescas ou secas na forma de compressas, decoto das folhas na forma de loção, na forma de pomada usando-se o suco concentrado.
Dosagem indicada
Dor de cabeça de origem digestiva
Em 1 xícara de chá, coloque uma colher de sobremesa de folhas picadas e adicione água fervente. Abafe por 10 minutos e coe. Tome 1 xícara de chá antes ou após as principais refeições.
Problemas respiratórios
Xarope: para 1/2 litro de xarope adicionar o suco de 4 xíc. de cafezinho de folhas frescas, tomar 1 colher de sopa a cada 3 horas.
Infusão: 1 xíc. de cafezinho de folhas secas em 1/2 litro de água, tomar xíc. de chá a cada 6 horas.
Tintura: 10 xíc. de cafezinho de folhas secas em 1/2 litro de álcool de cereais ou aguardente, tomar 1 colher de chá 3 vezes ao dia em um pouco de água; para a maioria das indicações, inclusive hemorróidas.
Pó - as folhas secas reduzidas a pó têm bom efeito cicatrizante.
Outros usos
Usam-se ramos em armários para afugentar insetos.
Usado como tônico do sistema nervoso central e indicado em casos de esgotamento cerebral, excesso de trabalho e depressão ligeira.
Seu uso à noite pode alterar o sono.
Toxicologia
Em altas doses pode ser tóxico e abortivo. Em doses elevadas pode provocar irritações gastrointestinais.
Bibliografia
Plantas que curam, Dr. Sylvio Pannizza.

BANANA


Nome popular
BANANA
Nome científico Musa paradisiaca
Fotos ampliadas 1
Família Musaceae
Princípios ativos Ácido ascórbico, tiamina, riboflavina, niacina
Indicações terapêuticas Cãibras, fadiga, alterações nos batimentos cardíacos, vários tipos de alergia, TPM, prisão de ventre, diarréia infantil.
Informações complementares Origem
Não se conhece exatamente a origem e classificação botânica da banana. Muitos pesquisadores consideram-na oriunda da Ásia meridional, da Índia, onde é cultivada há milênios; outros, da América tropical. Nossos índios já a cultivavam na época do descobrimento do Brasil.
Uso medicinal da bananeira (Fonte: Purdue University)
Espécies alimentícias
A banana pertence ao gênero Musa, que compreende 40 espécies. Destas, apenas três espécies são alimentícias:
  • Musa paradisíaca L.
  • Musa sapientum
  • Musa cavendish
Descrição
É uma árvore formada por folhas cujas bainhas supostas formam uma espécie de tronco, que não passa de um pseudotronco. O fruto forma cachos e, conforme a espécie, há cachos com mais de 200 frutas.
As mais conhecidas são:
  • Banana-ouro: tem casca amarela e fina, com polpa também amarela. Mede de 5 a 7 cm. É ligeiramente encurvada. Conhecida no Norte e Nordeste do país com o nome de “inajá”, é uma das mais cultivadas.
  • Banana-prata: tem casca de cor amarela e polpa creme, medindo de 10 a 15 cm. É a mais popular.
  • Banana nanica ou caturra: tem casca amarela e polpa brancacenta (creme). Em outras regiões, recebe o nome de banana d’água ou nanicão. O tamanho varia de 12 a 20 cm. É a mais cultivada, principalmente em São Paulo.
  • Banana-maçã: tem casca fina e amarela, polpa branca, macia e perfumada. Mede de 5 a 10 cm. Por ser mais digestiva, é a mais indicada pelos pediatras para recém-nascidos.
Nutrientes e Propriedades Terapêuticas
Encontrada em quase todos os lugares do mundo, ela é uma fruta muito apreciada e saborosa. Trata-se, sem sombra de dúvidas, de uma das frutas mais populares e nutritivas entre todas as conhecidas do planeta. Suas propriedades químicas diferem pouco de uma variedade para outra. E ela é conhecida, também, como uma das frutas mais higiênicas conhecidas, pois ao descascá-la não é necessário pegar na polpa. Esta sua forma simples e altamente prática é, inclusive, colocada pelos especialistas que criam móveis e outras centenas de objetos de nosso uso diário como o “exemplo perfeito de design”.
O mais importante é conhecer o seu conteúdo nutricional e ver o que ela nos oferece de especial no fortalecimento do corpo humano e combate ou prevenção à enfermidades.
A banana é muito rica em minerais e tem grande quantidade de ferro, que ajuda na hemoglobina do sangue, contra a anemia, principalmente em grávidas e crianças. Ela tem magnésio, que ajuda a combater muitas espécies de alergia – inclusive a febre do feno.
Segundo pesquisadores da Alemanha, a ingestão de três bananas médias fornece cerca de 180 mg de magnésio. Mas o seu forte é uma grande quantidade de potássio, mineral necessário para contração muscular, evitando cãibras, fadiga e alterações nos batimentos cardíacos.
A banana é fonte essencial de energia e, sendo de fácil acesso e tornando a refeição ligeira, passou a ser o alimento ideal para os desportistas sujeitos aos grandes desgastes nos esforços físicos.
O potássio ajuda ainda na transmissão dos impulsos nervosos e recompõe a perda deste mineral nos casos de diabetes, auxilia os pacientes com hipertensão ou com problemas cardíacos e, também, nos casos de diurese provocada em pessoas em regime de emagrecimento.
A banana ainda possui o cálcio tão necessário para fortalecimento dos ossos, dentes e as células do nosso corpo.
Vitaminas
Vejamos as vitaminas encontradas nesta fruta: A (beta caroteno), necessária para o funcionamento do sistema imunológico, ajudando a diminuir o tempo de duração das doenças.
Vitamina C (ácido ascórbico), que ajuda a aumentar a imunidade e oferece proteção contra o câncer; B1 (tiamina), que ajuda a manter normal o funcionamento do sistema nervoso, músculos e coração; B2 (riboflavina), que ajuda na cicatrização das feridas, e a B5 (niacina), que interfere no metabolismo das gorduras e açúcares.
Outros benefícios
Ela é ideal para integrar a dieta de mulheres que sofrem de síndrome da tensão pré-menstrual (a TPM). A banana maçã combate o colesterol e ajuda a evitar prisão de ventre. Uma pesquisa, vinda da Inglaterra, informa que a ingestão de bananas forma um fermento digestivo, do tipo dietético, que protege contra o câncer do estômago.
Alcaliniza o sangue no caso da acidez no estômago, facilitando a digestão. Estimula os rins na depuração de elementos tóxicos; no caso de infecção do fígado, ajuda no fortalecimento celular.
A banana é, também, ótima para combater a diarréia infantil, sendo o remédio provido pela Natureza para facilmente curá-la. Sendo assim, a dieta à base de banana, comumente recomendada pelos pediatras, é adequada – diz o professor William B. Greenough III, da Johns Hopkins University e presidente da Fundação Internacional para a Saúde da Criança.
Referência
Extraído do livro As Incríveis 50 Frutas com Poderes Medicinais, autoria de Lelington Lobo Franco, escritor, pesquisador, químico-fitologista (Curitiba, PR).

CUPUAÇÚ


Nome popular
CUPUAÇÚ
Nome científico Theobroma grandiflorum (Willd ex Spreng) Schum.
Fotos ampliadas 1
Família Sterculiaceae
Sinonímia popular Cupuaçú-verdadeiro
Princípios ativos A polpa contém fósforo e vitamina C. As sementes apresentam por volta de 60% de gordura, com alto coeficiente de digestibilidade, como as do cacau, tendo a vantagem de não conter cafeína.
Informações complementares Nome em outro idioma

  • Inglês: Patashte Origem
    Brasil. É espécie nativa do Estado do Pará, onde pode ser ainda encontrado em estado silvestre na mata virgem alta de várias localidades do Estado. É frequente o cultivo dessa espécie em quase toda a Amazônia, aí incluida a parte nordeste do Estado do Maranhão. Fora do Brasil, é cultivado também em alguns países tropicais da América do Sul e Central tais como a Venezuela, Equador, Colômbia e Costa Rica.
    Características
    É uma árvore de pequeno porte, ciclo anual, que alcança até 8m de altura (nos indivíduos cultivados) e de porte médio, alcançando até 18m de altura (nos indivíduos silvestres, na mata alta).
    O tronco geralmente é reto com a casca de cor marrom-escura, fissurada, ramificação tri- cotônica, ramos superiores ascendentes, os inferiores horizontais, ambos com ritidoma esfoliado.
    As folhas são simples, inteiras, subcoriáceas, com até 35cm de comprimento por até 10cm de largura. Lâmina oblonga ou oblonga-obovada, atenuada, ápice abrupto-acuminado, com base obtusa ou arredondada, glabra, de cor verde e sub-brilhosa na face superior, e verde-glauco ou roseo-pálido face inferior, com delicado revestimento de pêlos estrelados; nervuras laterais, acentuadamente dirigidos para o ápice do limbo, o par inferior em ângulo mais agudo; nervuras terciárias transversais e sub-paralelas.
    As flores são grandes, vermelho-escuras, dispostas em cachos de até 5 flores ou mais, brotando dos galhos tomentosos. Pendúculos curtos, espessos, com 3 brácteolas estreito-lineares; cálices com 5 pétalas cada um.
    O fruto é uma baga de forma elipsóide ou oblonga, com as extremidades obtusas ou arredondadas, que lembra o futo do cacau, apresentando uma coloração castanho escura aveludada, medindo até 24cm de comprimento por 12cm de diâmetro, pesando até 1,5kg, e com cerca de 50 sementes, superpostas em 5 fileiras verticais, cada semente envolvida por copiosa polpa branca-amarelada, mucilaginosa, de sabor acidulado e cheiro característico, agradável.
    A casca do fruto é dura e lenhosa, mas facilmente quebrável. Na maturação os frutos caem sem o pedúnculo, ocasião em que exala o cheiro característico.
       Uso culinário
    A polpa do cupuaçú, de sabor ácido e aroma forte, é muito apreciada ao natural ou em forma de sorvetes, licores, vinhos, compotas, doces, sucos e geléias. As sementes, devidamente preparadas, dão um bom chocolate (Cupolate, melhor dizendo) e a gordura pode ser transformada em manteiga de cacau.
    A receita do chocolate branco
    As sementes de cupuaçu, sem a polpa e sem adição de água, são postas a fermentar. Após 24 horas se adiciona uma solução de açúcar a 30% na proporção de 1% de solução com relação ao peso do material; a solução deve estar a 38%. Após 48 horas de iniciar a fermentação, nova solução de açúcar é adicionada na mesma concentração e temperatura, devendo-se revolver as sementes duas vezes por dia. A fermentação termina no quinto ou sétimo dia, onde as sementes são lavadas, secas ao sol, torradas a 180º C, descascadas estando prontas para serem transformadas em chocolate em pó. Uma parte das amêndoas deve ser prensada para a obtenção da manteiga de cupuaçu, que será utilizada na formulação das massas para o preparo dos tabletes; a torta restante é moída e adicionando 10% de açúcar comum em relação ao peso final, produz-se o "cupulate em pó".
    Fonte: Jornal De volta às Raízes. Publicação do Centro Nordestino de Medicina Popular - Ano XI - Nº 59. Maio/Junho. 1996.
    Bibliografia
    • Andersen, Otto & Andersen, Verônica. Frutos Silvestres Brasileiros. Ed. GLOBO (SP).
    • Cavalcante, Paulo. Frutos Comestíveis da Amazônia. Ed. CEJUP, Belém (PA).
    • Le Cointe, Paul. Árvores e Plantas Úteis da Amazônia. Ed. Cia. Editora Nacional São Paulo (SP).

  • DENTE-DE-LEÃO


    Nome popular
    DENTE-DE-LEÃO
    Nome científico Taraxacum officinale Weber
    Fotos ampliadas 1 | 2 | 3 | 4
    Família Asteraceae
    Sinonímia popular Alface-de-cão, alface-de-côco, amargosa, amor-dos-homens, chicória-louca, chicória-silvestre, coroa-de-monge, dente-de-leão-dos-jardins, leutodonte, quartilho, radite-bravo, relógio-dos-estudantes,salada-de-toupeira, soprão, taraxaco, taraxacum.
    Sinonímia científica Leontodon taraxacum L.; Taraxacum dens-leonis Desf.;Taraxacum retroflexum Lindb. F.
    Parte usada Rizoma, folhas, inflorescência, sementes, raiz.
    Propriedades terapêuticas Alcalinizante, anódina, anti-anêmica, anti-colesterol, anti-diarréica,antiescorbútica, antiflogística, anti-hemorrágica, anti-hemorroidária, anti-hipertensiva, antiinflamatória, antilítica biliar, anti-oxidante.
    Princípios ativos Látex, óleo-resina, taraxina (alcalóide que se encontra na raiz), tanino, sais minerais, carotenóides, fitosterol, colina, ácido caféico, ácido cítrico, ácido dioxinâmico, ácido p-oxifenilacético, ácido tartárico, ácidos graxos, alcalóides, amerina
    Indicações terapêuticas Ácido úrico; acidose, acnes, afecções biliares, afecções hepáticas, afecções ósseas, afecções renais, afecções vesicais, aliviar escamações da pele, aliviar irritações da pele, aliviar vermelhidões na pele, anemias; arteriosclerose, astenia.
    Informações complementares
    Nome em outros idiomas

  • Dent de lion (francês)

  • Dandelion (inglês)

  • Diente de leon (espanhol)

  • Tarassco comune, dente di leone (italiano) Origem
    É originária das regiões temperadas dos dois hemisférios, e sua utilização é relatada nos achados arqueológicos da Era do Imperador Amarelo na China de 2704-2100 a.C, pelos escritos preservados em cascos de tartaruga, juntamente com descrições sobre a acupuntura e outras bases que fazem parte até hoje da Medicina Tradicional Chinesa.
    Descrição
    Erva vivaz de até 50 cm de altura. Raiz pivotada, folhas radicais, dispostas, em roseta, lanceoladas; algumas são inteiras, outras são onduladas, outras (a maioria) apresentam recortes mais ou menos profundos e irregulares, formando lobos desiguais, triangulares, terminados por uma ponta aguda.
    O limbo das folhas é sustentado por um pecíolo curto, abarcante, frequentemente avermelhado. Do ápice do caule subterrâneo partem hastes florais eretas, curvas, mais compridas que as folhas, fistulosas, terminadas por inflorescência amarela.
    Cada capítulo floral compõe-se unicamente de flores liguladas, de maneira que parecem dobradas, como acontece com os cravos. Os frutos são aquênios.
    Terminam em apêndices compridos e coroados de topetes de cerdas finíssimas, estendidas por todos os lados, dando ao conjunto um aspecto de pára-quedas. Os frutos se deslocam com o mais leve toque da brisa ou do assopro, voando para longe. As folhas, hastes e flores, sofrendo a mínima lesão, emitem um látex.
    Princípios ativos e composição química (continuação)
    Aminoácidos, apigenina, carboidratos, carotenóides, cobalto, cobre, colina, compostos nitrogenados, estigmasterol, ferro,, flavonóides, fósforo, frutose, glicosídeo, (taraxacosídeo), inulina, lactucopicrina, látex, levulina, luteolina, magnésio, matéria graxa, mucilagem, níquel, óleo essencial, pectina, potássio, pro-vitamina A, resina, sais de cálcio, saponinas, silicatos, sitosterol, soda, sódio, stigmasterol, taninos, taraxina, taraxacosídeos, taraxasterol, taraxerol, vitaminas: A, B1, C, PP, D; xantofilas.
    Contém em 100 gramas:
    Calorias: 45,00
    Água: 85,50 %
    Hidratos de carbono: 7,00%
    Proteínas: 2,70%
    Sais: 2,10%
    Vitamina A: 1 250 U.I.
    Vitamina C: 30 mg
    Propriedades terapêuticas (continuação)
    Anti-reumática, antiúrica, anti-virótica, aperiente, bactericida, carminativa, colagoga, colerética, depurativa, desobstruente das vísceras abdominais, diurética, digestiva, estimulante, expectorante, febrífuga, fortificante dos nervos, galactagoga, hepática, hipocolesterolêmica, hipoglicêmica, laxante suave, nutritivas, problemas do fígado, sudorífera, tônica.
    Indicações terapêuticas (continuação)
    Baixa produção de leite por lactantes, cálculos biliares; cárie dentária, celulite, cirrose, cistite, colecistite (inflamação da vesícula biliar); colesterol, constipações, depurativo para todo o organismo, dermatoses, desordens hepatobiliares, desordens reumáticas, diabetes, diluir gorduras do organismo, distúrbios menstruais; diurético, dermatoses, doenças ósseas, eczemas, edemas; escarros hemópticos, espasmos das vias biliares, esplenite (inflamação do baço); excesso de colesterol, falta de apetite, fígado, fraqueza; gota, hemorróidas, hepatite; hidropisia; hiperacidez do or! ganismo, hipoacidez gástrica, icterícia, impurezas no sangue, insuficiência hepática; litíase biliar, manchas na pele, nevralgia, nefrite, obesidade, obstipação, oligúria, palidez; paludismo, pele, piorréia, prevenção de derrames, prisão de ventre, problema hepáticos, problemas digestivos, radicais livres, renovar e fortalecer o sangue, reumatismo; rugas, sardas, tonificar o sistema sexual, varizes, verrugas, vesícula.
    Utilizada também na prevenção da gota, artritismo, cálculos renais, cárie dentária, doenças das gengivas e reumatismo.
    Medicina Tradicional Chinesa
    Pynyin: Pu Gong Ying
    Ação: Penetra no canal do estômago, remove o calor e desintoxica o fogo nocivo.
    Dosagem indicada
    Para estimular a digestão
    As raízes e as folhas novas devem ser servidas em forma de salada.
    Depurativa/Anemia
    O suco leitoso, que se espreme das folhas e das raízes, é empregado nas curas depurativas. Anemias enfermidades do fígado e bexiga. Tomar de 2 a 3 colheres (café) diárias, durante três a quatro semanas de acordo com o grau de comprometimento do órgão. Suco: bater no liquidificador 4 folhas, 1 copo d´água e gotas de limão.
    Tônico/normalizador da alcalinidade
    Prepara-se o suco, obtido tanto das folhas como das raízes e combinado com suco de cenoura e de folhas de nabo, ajudando ainda a combater doenças da coluna vertebral e ossos, torna fortes e firmes os dentes, ajudando a prevenir a piorréia e a cárie dentária.
    Desintoxicar o fígado/Depurativo
    Deixar macerando durante toda a noite 1 colher (chá) das raízes em i xícara (chá) de água; no dia seguinte, ferver rapidamente; coar; tomar metade meia hora antes do café da manhã e outra metade depois do café da manhã.
    Tônico e depurativo
    Infusão 10g de folhas por litro de água, 3 xícaras (chá) por dia, sendo preparadas apenas imediatamente para consumo.
    Vitiligo
    Sumo das folhas, uso externo.
    Desintoxicante hepático e depurativo
    Deixar macerar por 1 dia 1 colher das (chá) de raízes secas em 1 xícara das (chá) de água. Tomar ½ xícara antes das refeições. 2 a 3 colheres (chá) das raízes secas em 250mL de água. Ferver 10 a 15 minutos. Tomar 3 vezes ao dia.
    Aperiente
    1 colher (chá) de raízes secas em ½ copo de vinho tinto seco. Deixar macerar 10 dias. Tomar 1 cálice antes das refeições: Raiz pulverizada: 1g por dose, 4g por dia. Extrato fluido: 30 gotas, 3 a 4 vezes ao dia.
    Diurética
    2 colheres (sopa) de raízes e folhas picadas, em 1 litro de água. Ferver por 3 minutos, tampar até esfriar. Coar, tomar durante o dia, dividido em várias doses:
    Tintura mãe
    50 gotas, 3 vezes ao dia.
    Observação: tintura mãe significa que a concentração do extrato da planta é de 300g de erva fresca para 250 ml de álcool de cereal e 50 ml de água desmineralizada, segundo a metodologia aplicada na MTC (Medicina Tradicional Chinesa).
    Tintura (1:5)
    5 a 10ml em 25% etanol, 3 vezes ao dia.
    Observação: tintura com diluição 1:5 significa que em uma solução existem apenas 20% de tintura mãe. Essa diluição é o que geralmente se encontra em farmácia de manipulação e fitoterápicos.
       Uso culinário
    As folhas tenras e as raízes muito suculentas dão uma salada excelente, de sabor amargo, que exerce sobre todo o organismo uma ação profundamente depurativa, melhorando e regenerando o sangue. Especialmente indicada nas anemias, é recomendada às pessoas de "sangue pobre".
    As folhas, preparadas como se prepara o espinafre (ter o cuidado de cortar antes as pontas duras) constituem uma boa verdura, reputada por sua ação emoliente.
    Flores: fritas ou em saladas, maioneses e geléias;
    Sementes: torradas e moídas, podem ser usadas como "café de chicória".
    Rizomas: comidas cruas ou cozidas, cortadas em fatias.
    Contra-indicações
    É contra-indicado em casos de pessoas com sensibilidade gastrintestinal, acidez estomacal, com obstrução no duto biliar; no caso de cálculos renais, usar a planta apenas sob a supervisão de um médico.
    O látex da planta fresca pode produzir dermatite de contato. 
    Em uso interno, pode causar moléstias gástricas, como hiperacidez. Para evitar associar o malvavisco ou outra planta mucilaginosa.
    O uso de diuréticos em presença de hipertensão ou cardiopatia, só sob prescrição médica, dada à possibilidade de ocorrer descompensação tensional ou eliminação de potássio excessiva com potencialização dos efeitos dos cardiotônicos (no caso do dente-de-leão o risco é menor por ser ele rico em potássio).